UM GRANDE MESTRE


 

 Nidalton, filho de dona Agnes Souza Bento e do senhor Lídio Souza Bento, escritor que entre outros, escreveu a letra do hino da cidade de  Ibititá.
Iniciou sua vida escolar em 1958, na cidade de Ibititá-BA.


onde cursou o ensino primário.

Em 1960, foi para a cidade de Xique-Xique-BA, onde fez a admissão para o ginásio.
 
e lá permaneceu por 4 anos.
logo após (1965), viajou para Salvador- BA, matriculou-se no Colégio Central da Bahia, onde cursou o ensino médio na, então, modalidade clássica, que representava a área de Ciências Humanas. 
Em 1967, ano em que terminou o ensino médio, não pode prestar vestibular devido a um desentendimento com um professor de filosofia. Este fato o obrigou a prorrogar seu sonho de ingressar na universidade para o próximo ano...
Neste ano (1968), viaja para Goiás com o intuito de fazer o vestibular para o curso de Direito, na cidade de Anápolis.
No entanto, Lindaura, sua então namorada, que havia ficado com a responsabilidade da sua inscrição, acaba inscrevendo-o no curso de Letras em Filosofia.

Lindaura

Como não podia mais mudar de opção, faz a prova, passa e começa a estudar Letras na Faculdade de Filosofia Bernardo Saião.
Calouro

Após 1 ano cursando Letras em Anápolis, acaba se envolvendo com uma mulher casada, fato este que tem como consequência o abandono da faculdade e seu retorno à Bahia, após ameaças do marido da mesma.
De volta à Bahia, ingressa na Faculdade Católica do Salvador, no segundo ano de Letras com Inglês.


Ao final do mesmo ano (1970), a faculdade requer o comprovante da sua transferência, Nidalton, então, volta a Goiás em busca da mesma, e quando consegue obtê-la, verifica-se que o conteúdo disciplinar das faculdades são diferentes, isto faz com que ele “perca” todo esse período de estudo. E tudo isso culmina com a sua desistência do curso de Letras.
A partir de então (1971), ele decide mudar radicalmente e presta novo vestibular, para Técnicas Agrícolas e Zootecnia na Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Obtêm êxito, e gradua-se no ano de 1973.


Após ser contratado pelo Estado (1974), começa a lecionar técnicas agrícolas no colégio Polivalente em Irecê-BA. Fica por apenas 1 ano.
Transfere-se para Barreiras-Ba, e passa a lecionar no, então inaugurado, Colégio Polivalente daquela cidade, onde trabalha durante 2 anos e meio.
Em 1977, divergências políticas o afasta da sala de aula e ele decide então dar um tempo com a educação.


Só depois de uma década afastado do magistério (seu vício), é que ele retorna a Ibititá e passa a fazer parte do quadro efetivo de professores do município. E desde então leciona as disciplinas de português e filosofia que segundo ele: são a origem da sua formação.


Desfile de 7 de setembro, 2003.
O professor Nidalton quando questionado sobre o que mais o influenciou em sua escolha de ser educador, nos responde:
“Ser professor é gratificante; se não levar em conta o lado financeiro. É bom, vicia, é um vício, ser professor é um vício. Você passa o ano todo “brigando” com o aluno e quando chega as férias, dá uma coceirinha e você fica doido pra ser atentado de novo”.



De tudo o que já fez pela educação, o que muito o orgulha é poder dizer, por exemplo, que da primeira turma de pedagogos formados em Ibititá, 90% deles foram seus alunos. E que muitos outros estão trabalhando em outras áreas como a na Polícia Militar, por exemplo.  
Exposição de trabalhos


Projeto- "viagem nestlé pela literatura, 1999".

Agradecimentos dos formandos, 1997.